segunda-feira, 27 de agosto de 2018

MINHA INFÂNCIA




MINHA INFÂNCIA 


Da infância tenho saudade 
Dos meus tempos de criança 
Não existia mentira só a verdade
E vivia com ilusão e esperança 

Da infância tenho recordações 
Dos meus tempos na escola 
Não existia ódio nos corações 
E vivia feliz apenas com uma sacola 

Da infância tenho lembrança 
Dos meus tempos de menino
Não existia temporal só bonança 
E vivia como um peregrino 

Da infância tenho memórias inesquecíveis 
Dos meus tempos em que tudo era belo
Não existia medo e as regras eram flexíveis 
E vivia como um Príncipe num castelo 

Paulo Gomes

CRIANÇA...




CRIANÇA...


Ai, como gostava que todas as crianças
Pudessem ter o olhar azul, o brilho do céu,
Um vento brando e macio,
Que seus sonhos não fossem esperanças.

Que a paz, o amor e a compreensão 
Reinassem em cada coração
Para podermos ser todos felizes.

Mas, algo vos confessa,
Sinto-me feliz, à minha maneira,
Por saber que posso fazer alguém 
Feliz, umas modestas letras, que se soltam
Do coração e vão tão além,
Quiçá até ao céu,
Onde as estrelas brilham como ninguém.

Não sei se têm jeito ou forma,
Não vejo a alma,
Mas sinto-a como o olhar 
Cândido d´uma criança
Que se atravessa pleno e intenso
No caminho que ouso trilhar.

Quiçá, um belo pronúncio,
Pode ser amanhecer
Sempre que o ser o quiser
E o céu berço da criança.

© RÓ MAR