segunda-feira, 27 de agosto de 2018

CRIANÇA...




CRIANÇA...


Ai, como gostava que todas as crianças
Pudessem ter o olhar azul, o brilho do céu,
Um vento brando e macio,
Que seus sonhos não fossem esperanças.

Que a paz, o amor e a compreensão 
Reinassem em cada coração
Para podermos ser todos felizes.

Mas, algo vos confessa,
Sinto-me feliz, à minha maneira,
Por saber que posso fazer alguém 
Feliz, umas modestas letras, que se soltam
Do coração e vão tão além,
Quiçá até ao céu,
Onde as estrelas brilham como ninguém.

Não sei se têm jeito ou forma,
Não vejo a alma,
Mas sinto-a como o olhar 
Cândido d´uma criança
Que se atravessa pleno e intenso
No caminho que ouso trilhar.

Quiçá, um belo pronúncio,
Pode ser amanhecer
Sempre que o ser o quiser
E o céu berço da criança.

© RÓ MAR