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Ser criança
Desde que penso, sonho em quando crescer
Ser alguém a alimentar a ilusão
De poder, em verdade, estender a mão
À essência infantil que me habita o ser!
Não quero perder a magia singular
Da inocência e coragem da tenra idade
Capaz de enfrentar a penumbra da maldade
Qual quem brinca de erguer castelo à beira-mar...
Pouco importa aonde os meus pés irão,
Ou quantas eras se acumulem sobre mim...
Dançarei na chuva, banhada de esperança!
Pois sem brilho no olhar, tudo me será vão:
Sorriso... pranto... fé... Não! Não posso ter fim!
Enquanto eu viver, viverei sendo criança!
Luciana Nobre