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INFÂNCIA SINGELA
Infância singela em que o sonho sorria,
Galgando no escuro a buscar acalanto,
Ninada por verso a vestir fantasia,
Dormia no dorso do pônei do encanto,
Feliz passeava no colo das fadas,
Com mimo levada a brincar no infinito,
Caretas do medo por luz devoradas,
E o viver fluía, sereno e bendito.
A infância se foi pelos fios do sol,
Caminhos dourados, garboso farol,
Centelhas ficaram pra acender da chama.
Da vida que segue com outros sonhares,
Mas sente a doçura e o perfume nos ares,
Da infância vivida num lar que se ama.
Elair Cabral